Túnel do Carpo

Qual o melhor Tratamento?

Nesse vídeo vou falar sobre o Tratamento das fraturas do Antebraço, mais precisamente no punho (não é pulso), também conhecidas como fraturas do rádio distal.

1) Objetivos do Tratamento
2) Complicações mais comuns e as mais graves da Fratura
3) Critérios que os médicos utilizam para decidir o que é melhor para o paciente; gesso, placa (as famosas “platinas”), que podem ser de aço ou titânio, vídeo, pinos (fios de kirschner)
4) No final vou dar minha opinião pessoal

1 – OBJETIVOS:
1) Consolidação óssea A) Ficar o mais próximo do normal possível, B) no tempo mais rápido possível

2 – COMPLICAÇÕES:
Osso não colar (pseudartrose), osso colar torto (consolidação viciosa), desenvolver artrose, limitar a amplitude de movimento, dor, deformidade estética..
Cirúrgicas = infecção, complicações anestésicas.

Mais comum = colar “torto” (nem sempre é uma complicação verdadeira)

3 – CRITÉRIOS de Decisão

A) Profissão:
Mais pressa = cirurgia com placa

B) Idade
Idoso = mais risco cirurgico, menos demanda (não pegam tanto peso, não desempenham atividades esportivas de alta perfomance

C) Padrão e magnitude do desvio ósseo

4 – Opinão Pessoal = Decisão compartilhada
Explicar os prós e contras e decidir junto com as preferências do paciente.

No próximo vídeo responderei a pergunta: “Quanto Custa?

Exercícios Pós-Fratura

Após o tratamento da fratura do rádio, seja com cirurgia ou seja conservador (gesso), é comum ocorrer limitação dos movimentos do punho. (“junta dura ou endurecida”.

A Fisioterapia é fundamental para uma boa recuperação da amplitude de movimento das articulações e para evitar aderências, artrofibrose e outras complicações como Distrofia (Síndrome Dolorosa Regional Complexa).

Neste vídeo são mostrados alguns exercícios para o pós-operatório ou após retirada de gesso e também algumas dicas e orientações.

Cirurgia com Placa e Parafusos

Fratura do rádio distal do tipo Barton Volar

Fixação por Placa e Parafusos (“platina”)

Cirurgia - Fios de Kirschner (pinos)

Fixação de Fratura do Rádio Distal com fios.

Cirurgia Pinos de Kirschner

Nesse vídeo vou mostrar uma fratura de rádio distal que foi operada com fios de kirschner.
Também conhecida como “pinagem percutânea”.
Fratura dessa região distal do rádio.
É feito um alinhamento que a gente chama de “redução”, voltando o osso por lugar com manobra com fio de Kirschner

A cirurgia é realizada com auxílio de um aparelho que se chama intensificador de imagem. É feito raio-X dinâmico chamado fluoroscopia.
Então através dele a gente vai vendo a posição do osso e aí não precisa ter cortes, não precisa abrir para fazer esse alinhamento.

A furadeira que é utilizada é uma furadeira especial pneumática
E ela permite que seja colocado com bastante precisão esses fios de Kirschner que tem em torno de 1,5 a 2,0 milímetros de diâmetro.

O que é Rádio Distal e Porque ele Quebra?

O rádio é o maior osso que compõe do punho (pulso), que também é formado pela ulna e pelos ossos do carpo.

A região da metáfise é a que quebra mais comumente nas quedas (rádio distal). Isso acontece devido ao padrão trabecular esponjoso e ao mecanismo de trauma.

Indicação de Cirurgia pelo Raio-X?

Conseguimos ver o pulso aberto no Raio-x?

Podemos medir os ângulos do rádio distal nas radiografias do “pulso” (punho).

São utilizados as imagens em AP e perfil.

O Estilóide radial é uma referência muito importante para o comprimento e para o ângulo de inclinação ulnar do rádio.

Os parâmetros radiográficos são a base, junto com a anamnese, para a indicação do tratamento: cirurgia ou gesso.

Quando o pulso está aberto (parâmetros de grande desvio da fratura e com grande instabilidade), deve se considerar o tratamento cirúrgico.

Fisioterapia

Tanto no tratamento conservador (com gesso) quanto no Pós-operatório de fraturas do Punho (rádio distal) é fundamental a movimentação dos dedos!

Eu recomendo que se inicie o mais precoce possível, pois isso já funciona como uma “fisioterapia” e uma reabilitação… Previne edema (inchaço) e pode evitar rigidez articular (endurecimento das juntas)

Neste vídeo eu chamo atenção para alguns detalhes que eu considero muito importante na hora de movimentar os dedos;

O movimento completo é essencial para prevenção de complicações, como por exemplo a Distrofia, e ajuda muito para que a recuperação dos movimentos e da função seja bem mais rápida…

PS.: Observação: a forma correta de se referir a região entre a mão e o antebraço é PUNHO e não PULSO!
O Pulso é o “batimento” que podemos observar na palpação da artéria.

O problema da Bolinha

A fisioterapia e reabilitação pós-operatória são fundamentais para um bom resultado. Os exercícios com a bolinha podem ajudar quando bem indicados, mas em algumas situações ela pode ser prejudicial;

Na primeira fase da reabilitação da mão, o ganho de ADM (Amplitude de Movimento) é a prioridade e a bolinha não ajuda e pode até atrapalhar nessa fase!!

11 Perguntas e Respostas

1-Quais os cuidados devo ter? É normal inchar os dedos?

2-Quanto tempo demora para colar? Em quanto tempo vou poder pegar peso e fazer atividade física?

3-Posso usar o gesso curto?

4-Quais alimentos fazem o osso colar mais rápido?

5-Quando é necessário a cirurgia?

6-Quais as complicações? Como evita-las? É normal sentir dor depois que tira o gesso?

e mais…

Retirada de Pinos (Fios de Kirschner)

A retirada dos fios de Kirschner pode ser feita sem anestesia quando a ponta deles está para fora, tanto nas fraturas do rádio (pulso), quanto fraturas de metacarpo e falanges e até no cotovelo de crianças.

Quando o pino está sob a pele, é necessário anestesia local.

Ocasionalmente é necessário sedação (paciente dormir) para fazer a retirada, especialmente quando há necessidade de manipulação da articulação.

Retirada de Gesso

É feita com uma serra apropriada, que não machuca a pele quando corretamente utilizada…

Como é possível tirar o gesso sem cortar a pele?”

É muito interessante: isso acontece porque a serra não gira, ela apenas vibra.. E portanto é bastante segura!

Imagem Dr. Tomás Barros

Dr. Tomás Barros

CRM 48793 | RQE 27165 | RQE 31822

Sou especialista dedicado à saúde e ao bem-estar das mãos. Com anos de experiência em cirurgias ortopédicas, ofereço cuidado personalizado para cada paciente, compreendendo que cada dor e cada necessidade são únicas.

  • Médico graduado pela Faculdade de Medicina da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em dezembro 2008.
  • Membro Titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia), aprovado no exame de 12 de Janeiro de 2012.
  • Membro Titular da SBCM (Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão), aprovado no exame de 26 de Março de 2014.

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